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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A Etapa Inicial do Aconselhamento do Ponto de Vista do Conselheiro

WORT, J. W. A Etapa inicial do Aconselhamento. In: SCHEEFER, R. (org.) Teorias de Aconselhamento. Rio de Janeiro: Editora Atlas, 1970.
A primeira seção ou as várias seções são de especial importância no aconselhamento.
O relacionamento que começa bem tem mais probabilidades de sucesso do que aquele que começa mal. Um mau começo bloqueia a interação efetiva, se o começo for ruim, a relação terminara completamente.
As opiniões formadas e as decisões tomadas na etapa inicial do aconselhamento exercem poderoso efeito sobre todo o processo.
O tema predominante na etapa inicial do aconselhamento é o estabelecimento de uma aliança entre conselheiro e cliente.
É importante neste momento estabelecer uma aliança adequada, pois sem esta aliança, o processo de ajuda não ocorrerá.
Com a aliança estabelecida, firma-se o pacto (semelhante a um contrato); o cliente entra no relacionamento com expectativas de que resolverá os seus problemas, e o Conselheiro espera certo grau de compromisso bem como um investimento emociona e a adesão as regras básicas (comparecer as seções, pagar os honorários, não ingressar num segundo relacionamento de orientação, etc.)
O aconselhador é responsável pelo estabelecimento de uma atmosfera que torne seguro o risco assumido pelo cliente.
O único agente auxiliar no aconselhamento (depois do ES) é o próprio relacionamento. Ele é o instrumento e o processo pelo qual uma pessoa ajuda outra a crescer, desenvolver-se e curar-se. O sucesso desse relacionamento repousa sobre a eficácia do contrato que o define.
A DECISÃO DE PROCURAR AJUDA É, EM SI, UM COMPROMISSO PARA CRESCER.
Quando os aconselhados chegam para a primeira entrevista, já sabem alguma coisa acerca do processo de aconselhamento. Ainda que nunca tenha sido aconselhado, é provável que já tenha alguma idéia (mesmo que errônea) do aconselhamento.
Talvez o mito mais comum seja a crença de que o aconselhador é sábio, poderoso e afetuoso e que salvará, com certeza, o cliente. Esse mito é muito atraente, tanto para o aconselhador como para o conselheiro.
Há de se tomar muito cuidado com o mito da invencibilidade, dois perigos acompanham esse tipo de pensamento mágico; O primeiro é que pode surgir uma relação de dependência ingênua entre cliente e aconselhador ela impede a tarefa evolutiva do cliente no sentido de se tornar capaz de pensar e agir por conta própria e coloca o aconselhador na dúbia posição de transpor para o cliente seus próprios valores e atitudes. O segundo perigo inerente ao mito é que, quando a falibilidade do aconselhador se torna evidente, o cliente sente-se ludibriado e desorientado.
É importante que o conselheiro se certifique de que o cliente não está vivenciando nenhum outro processo de ajuda, caso sim este tem que terminar por completo o seu tratamento, para depois começar outro.
Grande parte daquilo que os conselheiros partilham com os clientes na etapa inicial do aconselhamento é comunicado de maneira não-verbal.
Alguns fatores que comunicam poderosamente ao cliente a identidade do conselheiro e também transmitem mensagens ao cliente acerca do aconselhador:
· Estilo individual de se relacionar
· Disposição do gabinete
· Jóias
· Roupas
· Pintura
· Requinte e Penteado
É super importante que antes de qualquer seção, o aconselhador se examine e tome plena consciência de seu estado emocional e mental, sente-se bastante alerta, atento e motivado para o encontro com o cliente?
O aconselhador deve ter consciência de si mesmo e daquilo que comunica a seus clientes, caso não tenha essa consciência, já não funciona com um propósito, estão no escuro e o mesmo ocorre com seus clientes.
Negociação do contrato de aconselhamento: As perguntas do aconselhador
Quatro perguntas básicas e úteis para conduzir a etapa inicial do processo do aconselhamento:
Pergunta 1: “Quem é esta pessoa?”
É importante prestar atenção aos vários “rótulos” e “plaquetas de identificação” que o cliente exibe nas primeiras seções.
Gênero
Raça
Idade
Classe social
Origem regional/nacional
Nível educacional
Vocacional
Profissional
Estado civil/religioso
Compromissos políticos
Ocupações em tempo vago
Estado de saúde
O cliente também poderá preencher uma ficha de informações.
Devo me perguntar: “Quem sou eu em relação a meu cliente?” “que poço oferecer ao meu cliente?”
“Toda vez que um aconselhador encontra uma nova pessoa pedindo ajuda, enfrenta o desafio de defini-la com mais profundidade”.
Pergunta 2: “Que pede esta pessoa?”
Está pergunta é complexa e depende da nitidez com que o cliente vê a si mesmo e do grau de sinceridade no compromisso assumido de crescer e adaptar-se.
Não é tarefa fácil para o aconselhador perceber de imediato o que verdadeiramente pede o cliente, talvez o próprio cliente não esteja conseguindo enxergar com nitidez o seu próprio problema, ou esteja simplesmente não querendo falar à verdade (penso que nesse sentido, não falar a verdade esta mais relacionada a aquelas pessoas que são quase que forçadas a comparecerem perante um conselheiro acreditam que se for de livre e espontânea vontade, por mais que o cliente não consiga enxergar o seu real problema, ele sempre irá contribuir para que este seja encontrado e resolvido), sendo assim o processo do aconselhamento já começa “morto”, restando ao conselheiro à dificílima tarefa de reanimá-lo.
“Por mais inteligentes, perspicazes e bem-motivados que sejam, permanece caracteristicamente cega e confusa diante de seus problemas pessoais e muitas vezes resistem obstinadamente a mudanças”. Todos nós nos agarramos com tenacidade a nossos padrões de comportamentos desajustados, por mais que nos prejudiquem”.
Pergunta 3: “Porque esta pessoa procurou ajuda agora?”
Na maioria das vezes, os clientes descrevem-se às vezes como pessoas que vivem uma vida sadia, bem-integrada, normal, na qual de maneira súbita e imprevisível surge um estresse incontrolável. Outros acontecimentos críticos como morte, estupro, perda de emprego, uma súbita incapacidade física podem abalar de modo profundo e dramático um ajuste psicologicamente muito sadio que leva a pessoa a procurar aconselhamento.
Procurar ajuda, também pode estar relacionado ao fato do “outro”, (i.é. alguém importante que esta passando por estresse e não tem capacidade de buscar ajuda), há pessoas que lutam bastante (período de negociação), e só depois de sentir-se bastante forte para admitir o problema é que procuram ajuda.
“Há pessoas incapazes de dizer por que procuram o aconselhamento naquele momento. O aconselhador deve então ficar muito alerta, pois forças operando no intimo desses clientes, mas abaixo do nível de consciência, talvez tenham motivado a decisão. Esses clientes poder ter uma percepção interior de algo potencialmente perigoso, tal como concretizar um impulso que não pode ser francamente admitido, mas que constitui ameaça iminente.”
Pergunta 4: “Como ajudar essa pessoa?”
Diferente de um contexto médico, no modelo de aconselhamento evolutivo, os problemas não são concebidos como “entidades de doença”, exigindo um “tratamento” que leve a “cura”. O aconselhador evolutivo vê de preferência os problemas da vida do cliente como questões a serem resolvidas, incentivando o potencial de crescimento e maturidade que existe em todas as pessoas e que será mobilizado desenvolvendo-se a autoconsciência das opções.
Aconselhador algum é tão autoconsciente que seja capaz de responder com absoluta confiança a pergunta: como ajudar o cliente? Existe uma combinação de pensamento racional com intuição, selecionar objetivos e abordagens são uma preocupação importante nesta fase, tais decisões só podem ser tomadas se o aconselhador visualizar nitidamente os limites em que pode e deve operar.
Cada cliente é único, entretanto existem padrões previsíveis, e é na fase inicial do aconselhamento que o profissional começa discerni-los.
O tema primordial da pergunta “Como ajudar esta pessoa?” é, portanto, tomar consciência sobre quais problemas do cliente devem ser abordados, isso se fará com a utilização de técnicas e estratégias de aconselhamento.
À medida que essas quatro perguntas vão sendo respondidas, o contrato de aconselhamento começa a tomar forma. O aconselhador principia a definir quem é aquela pessoa, que problemas ela está trazendo a seu consultório, o que desencadeou a decisão de buscar aconselhamento naquele momento em especial e que tipos de ajuda parecem mais apropriados.
Daí obtém-se uma variedade de opções secundárias: em que tipo de ambiente o cliente será convidado a ingressar? As outras pessoas na vida do cliente serão convidadas a participar, tais como os cônjuges ou membros da família? O cliente terá entrevistas semanais, de periodicidade mais ou menos freqüente? Serão fixados honorários? Será proposto ao cliente um aconselhamento limitado, com número especifico de sessões, ou o aconselhamento terá o término em aberto? Serão feitas gravações, e caso positivo o cliente terá dado permissão?
O contrato não funcionará se a aliança de aconselhamento for insuficiente. Mas num ambiente de confiança mútua e compromisso com o crescimento, a bem-fundamentada compreensão entre aconselhador e aconselhando a que chamamos contrato estabelecerá a etapa para o difícil, mas emocionante trabalho que se prenuncia.
Essas são algumas das decisões com que se defronta o profissional nas etapas iniciais do aconselhamento e essas decisões são muitas vezes tomadas com base na necessidade prática, tanto quanto na necessidade do cliente.   

sábado, 10 de outubro de 2009

Fonte inesgotável

“Mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”. (João 4.14)

Água, bem precioso e escasso, motivos de disputas e até guerras, impossível de se imaginar viver sem esse liquido, faz parte da natureza humana, a humanidade necessita desse bem para sua sobrevivência. Aquela samaritana também necessitava, a água para ela era indispensável, era uma preciosidade (diferente do que vemos hoje, quando abrimos nossas torneiras e nos abastecemos de água saudável, naquela época, a água era um bem bastante limitado e escasso, não era tirada das torneiras mas, sim, dos poços que com muito sacrifício eram cavados) por isso ela estava ali, a beira do poço para pegar sua água!

Jesus pede aquela mulher que lhe de um pouco de água, e ela desconhecendo quem ele era lhe pergunta: “Como o senhor, sendo judeu pede a mim, uma samaritana, água para beber”? Jesus lhe respondeu: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva”.

Esta samaritana desconhecia aquele que lhe pedia água e também desconhecia o dom de Deus! Ela sabia onde ficava o poço, sabia que este poço era fundo, sabia que necessitava de um balde para tirar água, sabia qual era o melhor horário para pegar a sua água e também sabia que uso iria fazer com aquela água. Entretanto, ela não sabia quem era aquele que estava lhe pedindo água!

Jesus então se apresenta como a água viva, a fonte inesgotável, a única água capaz de saciar a sede da humanidade por toda a eternidade! Talvez você já tenha bebido água hoje, talvez o seu poço esteja seco, talvez você desconheça essa água (sua fórmula não é H2O) talvez você até conheça, mas ainda não provou verdadeiramente dela e por isso continuamente você sente sede!

Chegou a hora de se saciar, de acabar com está sede por toda a eternidade! Beba, sacie-se, Jesus Cristo é a verdadeira água que pode saciar a sua sede!

Esta fonte nunca seca, ela é eterna, está disponível para todos quantos se achegarem a ela! E o melhor, ela sacia a sua sede para sempre!

sábado, 26 de setembro de 2009

"Deus quer ser ouvido..."




Salmo 81
Eu canto, Deus fala...
Eu clamo, Deus responde...
Deus fala, eu não ouço...
“Mas o meu povo não quis ouvir-me; Israel não quis obedecer-me”
Vejo nesta passagem Deus expressando um sentimento com profunda tristeza; como dói, como sofremos, quando sabemos o que é “certo” para determinada circunstância, somos até chato às vezes, mas o outro não ouve.
O pai fala: “filho, não faça assim, cuidado, “se liga”, você vai “quebrar a cara”, mas o filho não ouve, ficou surdo...
Veja, a “surdez” leva a desobediência; uma vez surdos, não obedecemos mais, pois é, não ouço, como posso obedecer alguém que eu não ouço?
O ato de desobedecer evidencia a minha surdez, é isso que o salmista fala; quando perco a sensibilidade de ouvir a Deus, perco também o juízo, me torno rebelde, não obedeço mais, passo a ser um desobediente!
Até o vs. 7 Israel ainda clamava, daí em diante, Deus fala e Israel já não ouve mais...
Será que foi Deus que parou de falar conosco, ou nós é que nos tornamos surdos e conseqüentemente desobedientes?
Você já se perguntou hoje: Deus falou comigo? Eu estou ouvindo a “voz” de Deus?
Lembre-se: quem ouve, obedece...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ser saudável é...

“Ser saudável é ter consciência (se conscientizando) de quem sou”

“Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim”. (Romanos 7.18-20)

O apóstolo Paulo, ao escrever a epistola aos romanos, no cap. 7. 18-20, chama-nos a atenção para o fato de fazermos uma leitura “saudável” da realidade como pessoa, individuo.

Fazer essa “leitura” é ter consciência (se conscientizando) plena daquilo que somos, neste caso, a auto-analise aponta para a realidade da humanidade; habita por ventura alguma coisa boa no homem? Sua natureza pecaminosa é capaz de produzir algo de bom?

O apóstolo Paulo enfatiza aqui, que ele (ser humano) tem uma disposição, um real interesse em fazer o que é bom, mas, o que faz não é o bem que deseja, e sim o mal que habita em sua velha natureza.

Evidencia-se então a constante luta do ser humano; os valores e princípios agora estabelecidos por Cristo x a realidade pecaminosa da humanidade!

Você pode se perguntar: “Como pode! Jesus me salvou! Como pode o pecado habitar em mim”? Pode, porque ele acompanha a nossa “velha” natureza pecaminosa que herdamos no Éden. Ela, essa “velha natureza”, quer constantemente prevalecer sobre a “nova natureza” constituída agora em Jesus.

Daí a grande luta do apóstolo Paulo – e de toda a humanidade!

O que fica para nós dessa riquíssima lição?

Ter plena consciência (se conscientizando) daquilo que somos!

Enxergar em nós as “enfermidades” que ainda nos acompanham!

Se auto-analisar constantemente (quais são os meus sinceros desejos? Quais os desejos que tem prevalecido na minha caminhada? Quais são os desejos que tem me dominado?)

Ter sempre presente na memória à realidade nossa como seres humanos; “existe um conflito (guerra, batalha, luta) diária com o qual eu tenho que lidar constantemente em minha vida”!

Eis um caminho para se ter êxito nessa guerra: Provérbios 28. 13 “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem confessa e os abandona, encontra misericórdia”.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Aula V – Prática de Aconselhamento

Cuidando de quem cuida

Um olhar de cuidados aos que ministram a Palavra de Deus

Roseli M. Kuhnrich de Oliveira

A categoria cuidado como possibilidade de diálogo entre a teologia e a psicologia.

Em virtude das delimitações próprias de cada ciência, das correntes diferenciadas de interpretação do próprio objeto ou sujeito de estudo a possibilidade de um dialogo entre a teologia e a psicologia se torna desafiante e instigante, ao mesmo tempo demanda um conhecimento mais apurado em cada uma destas áreas, para se obter um juízo de valor, os seus significados e a importância para o cuidado de quem cuida.

“Barth define a teologia como” uma ciência particular, um empreendimento humano”, podendo assim se “conectar” com a psicologia que por definição é o estudo da psique humana. Por influência do iluminismo, a teologia se afasta um pouco da igreja, se torna puramente acadêmica, desvia-se da sua própria vocação, contudo, surge a teologia prática, que faz esse resgate: “estabelecer uma relação adequada entre a teologia acadêmica e a prática da fé”. A teologia prática é uma “reflexão critica e construtiva sobre a vida e ministério da Igreja, com enfoque especial sobre a formação e a transformação”.

Para Schipani, o aconselhamento pastoral é um ministério distinto e mais amplo do cuidado pastoral, que deve ser reconsiderado a partir de uma perspectiva teológica e não somente clinica.

É possível conciliar duas abordagens distintas, a da teologia e a da psicologia? A teologia prática, tenta responder essa questão – principalmente no âmbito do aconselhamento ou psicologia pastoral.

O avanço da psicologia como atividade especializada na resolução dos conflitos emocionais, a desconfiança por esta ser considerada “atéia” e por outro o “culto a ciência” e o encaminhamento ao atendimento puramente profissional, permitiu que fosse questionado o valor do cuidado pastoral. Contudo, busca-se hoje uma visão integral do ser humano para assim se estabelecer um dialogo interdisciplinar.

Para um dos pais da psicologia pastoral Anton Boisen, após ser diagnosticado como esquizofrênico, ser internado até superar essa crise, ficou evidente a necessidade de um cuidado que abrangesse a fé e a psicologia.

“A imagem do terapeuta ferido simboliza uma aguda e dolorosa consciência da doença, psicologicamente isso significa não só que o paciente tem um médico dentro dele, mas também que há um paciente no médico”. No fundo, o próprio sofrimento é a fonte de um poder curativo e este poder é o processo criativo, por esta razão só um homem ferido pode curar, pode ser um médico. (Adolfo Guggenbuhi-Craig. O abuso do poder na psicoterapia, p.98,99 e 103)

Adolfo Guggenbuhi-Craig, ao relacionar o mito do sarador ferido com Jesus Cristo enfatizou: “Quem melhor do que ele expressa o “terapeuta ferido”? Ele curava não só as doenças da psique, mas também os males existenciais do pecado e da morte”.

Henri Nouwen, ao escrever sobre o sarador ferido, apresenta um novo paradigma para os cuidadores: “Por meio de nossas próprias feridas, podemos nos tornar fonte de vida para o outro”.

Nesse sentido a psicologia pastoral é uma tentativa de ministrar cuidados, entendendo a pessoa de forma integral, utilizando para isto os conhecimentos adquiridos tanto na psicologia quanto na teologia prática (acrescento a antropologia como uma ferramenta de grande valoração nesse campo de ajuda).

Para Sidnei Vilmar Noé: “O caminho que parece ser o mais adequado é o de uma integração crítica dos diferentes acentos, a partir do desenvolvimento de uma visão própria do ser humano, sob o aspecto teológico, psicológico e social”.

Com isso, as questões existenciais e de fé são contempladas, integrando o mesmo sistema que orienta o pensar e o agir do ser humano. É preciso estar atento para o fato de que um desarranjo numa das dimensões, por uma situação de crise, irá refletir nas demais dimensões.

A psicologia pastoral busca ser uma ferramenta útil, uma tentativa de ministrar cuidados, entendendo a pessoa de forma integral, utilizando para isto os conhecimentos adquiridos tanto na psicologia quanto na teologia prática.